Escreve-se, repete-se, cria-se, cita-se. Nas palavras de Nietzsche, funciona mais ou menos assim: “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez”. Dessa forma é o Poucas e Tantas, um pouco de tudo, muitas coisas repetidas, outras inéditas (ou não tão inéditas), algumas curiosidades...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

É que estou com saudades...


E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
- Clarisse Lispector -


Saudade do que passou
Daquilo que vivi
Daquilo que nem me lembro direito, mas que está aqui escondido em algum canto
Saudade de gente, de bicho
Saudade de mim, da vida
Saudade de plenitude
Do tempo que dizia pra mim: "quando estiver triste lembre-se desse momento feliz, porque a tristeza passará" (e ela passava!)
Ah, Dona Saudade, sai daí! 
Não vê que Seu Sorriso não quer mais mentir? 
Não vê que eu diminuí, subtraí  e me desmanchei?

O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
- Fernando Pessoa -

E por falar em saudade...

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No momento, sou uma citação do Mario Quintana: "A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

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