Escreve-se, repete-se, cria-se, cita-se. Nas palavras de Nietzsche, funciona mais ou menos assim: “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez”. Dessa forma é o Poucas e Tantas, um pouco de tudo, muitas coisas repetidas, outras inéditas (ou não tão inéditas), algumas curiosidades...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Enquanto houver música, luar, amor e romance, vamos dançar...


Let's Face The Music And Dance

There may be trouble ahead
But while there's music and moonlight and love and romance
Let's face the music and dance

Before the fiddlers have fled
Before they ask us to pay the bill and while we still have the chance
Let's face the music and dance

Soon we'll be without the moon, humming a different tune and then
There may be teardrops to shed
So while there's moonlight and music and love and romance
Let's face the music and dance

Diana Krall

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Colhendo frutos na janela

Daqui de cima percebo os caminhos daqueles que vão e vem. Talvez, nem mesmo compreendam o que estão fazendo, mas eu os vejo se afastando e se aproximando. Remeto aos meus próprios passos vacilantes e incertos e me pergunto aonde estes vão dar. Eu os fiz, os construí da forma como achava que deveriam ser. Um pé diante do outro marcando o rastro de uma existência que, na verdade, ainda segue. Tenho consciência de que devo ir em frente, independente dos medos e incertezas. Para cada um deles há um plano sendo traçado, é preciso acertá-los, moldando-os de acordo com o que mais me convier. Mas, realmente, o que me convêm? O que poderá me satisfazer? Tanto já foi feito e pouco se aproveitou, neste sentido busco os resultados (mesmo que transitórios). Pesá-los é primordial! Não quero apenas papos e palavras, quero atos, feitos, toques, mãos, pele talvez. Quero fatos consumados. Quero um tempo pra mim, onde eu possa pesar, pensar e repensar. Um espaço livre de claustrofobias, abraços e laços. Não, pensando bem, quero laços frouxos que me levem a cometer irresponsabilidades, mas que me tragam a realidade tão rápido quanto me tiraram dela e me façam respirar, tropeçar, correr, pular, gritar... (um nó, nunca!)... De repente, eu saberia qual rumo tomar e os caminhos cruzados (nos quais me encontro) seriam mais visíveis e apontariam o norte, o meu norte. No momento, o calendário arbitrário procura um planeta no qual se orientar, espelhando assim sua verdadeira natureza e encontrando o seu eu, o meu eu, o meu caminho, a minha bússola interior.

Brindemos à vida e ao amor!

Vieste na hora exata
Com ares de festa e luas de prata
Vieste com encantos, vieste
Com beijos silvestres colhidos prá mim
Vieste com a natureza
Com as mãos camponesas plantadas em mim

Vieste com a cara e a coragem
Com malas, viagens, prá dentro de mim
Meu amor

Vieste a hora e a tempo
Soltando meus barcos e velas ao vento
Vieste me dando alento
Me olhando por dentro, velando por mim

Vieste de olhos fechados num dia marcado
Sagrado prá mim
Vieste com a cara e a coragem
Com malas, viagens, prá dentro de mim

Vieste - Ivan Lins

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

Friedrich Nietzsche

Ainda não sei em qual contexto Nietzsche falou essas palavras, o fato é que minha avozinha (ai que saudades dela!), numa ocasião, esqueceu seu próprio nome. Tá! Aí você diz: "Mas ela já devia estar com a idade bem avançada, né!" Que nada! Tinha cerca de sessenta e poucos anos. Apelidos repetidos por longos anos tomam o lugar do nome com muita facilidade, principalmente se for "um pouquinho diferente" e o dela era Mirandolina Anna. Sua identidade, por assim dizer, se perdeu no caminho da vida. Mas isso não importa! O nome dela, certamente, só foi lembrado neste dia, porque daí pra frente voltou a ser Vó Miranda.
A vantagem disso é que ninguém irá se importar, por exemplo, se você apresentar sua família mais de uma vez a uma mesma pessoa. O que pra mim, já virou costume!!!

Quem sou eu

Minha foto
Niterói, Rio de Janeiro, Brazil
No momento, sou uma citação do Mario Quintana: "A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

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