Escreve-se, repete-se, cria-se, cita-se. Nas palavras de Nietzsche, funciona mais ou menos assim: “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez”. Dessa forma é o Poucas e Tantas, um pouco de tudo, muitas coisas repetidas, outras inéditas (ou não tão inéditas), algumas curiosidades...

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Reflexões Terapêuticas
2º Parágrafo
Da Autoestima
Só se pode alcançar um grande êxito quando nos 
mantemos fiéis a nós mesmos. 
Friedrich Nietzsche

sábado, 24 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

“Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar”

Pequeno Príncipe ganha estátua no museu de cera de Paris

Após ser traduzido para 257 idiomas, o livro "Pequeno Príncipe", o intrépido viajante interplanetário criado pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, chegou ao museu de cera de Paris na semana passada, acompanhado das inseparáveis raposa e rosa.
O jovem aventureiro foi instalado no museu Grevin, em cerimônia que contou com a presença de Olivier d'Agay, sobrinho do escritor, que criou o personagem em 1942, dois anos antes de sua morte prematura, aos 44 anos.
O jovenzinho loiro e solitário em seu microplaneta, que conquistou o coração de crianças e adultos de todo o planeta, entrou no panteão de cera na qualidade de "embaixador imortal dos sonhos", informou a diretora do museu, Béatrice de Reyniès.



O escultor Stéphane Barret fez a estátua de cera do Pequeno Príncipe e do seu planeta, B612, de 3 m de diâmetro.
O livro foi publicado pela primeira vez em 1943 em francês e em inglês em Nova York, um ano antes de o avião de Saint Exupéry cair no mar durante missão de reconhecimento na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O escritor, que há tinha publicado "Correio do Sul" (1928), "Voo Noturno" (1931) e "Terra dos homens" (1939), tinha se refugiado na cidade americana com a esposa, a salvadorenha Consuelo Suncín, antes de voltar à França para combater os invasores nazistas.
"O Pequeno Príncipe" é, até hoje, o livro francês mais vendido no mundo.

Fonte: Folha de São Paulo (21/12/2011)

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Rosa

Tu és divina e graciosa, estátua majestosa
Do amor, por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração, junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu

Tu és a forma ideal, estátua magistral
Oh alma perenal do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela, és mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza


Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te
Oh flor, meu peito não resiste
Oh meu Deus, o quanto é triste
A incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia ao pé do altar
Jurar aos pés do Onipotente em preces comoventes
De dor, e receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer de todo fenecer 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

São apenas pedaços de mim...



PEDAÇOS DE MIM

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante

Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir, para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.


Martha Medeiros

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Coisas de criança




Outro dia, no ônibus, estava lendo aqueles adesivos de aviso de proibição quanto a utilização de aparelho sonoro, uso de cigarros, roupa de banho... e, então, dei por falta do “Fale com o motorista somente o indispensável”. Lembrei da minha infância, quando escalava os degraus do ônibus como se fossem verdadeiras montanhas. Uma dificuldade enorme para chegar “lá em cima”. E, ainda, tinha a roleta, aquele monumento metálico de uns dois metros de altura, que em muitos momentos era pura diversão, quando minha mãe me erguia nos braços a fim de que eu pudesse pular o obstáculo. As poltronas eram altas e eu ia balançando as pernas, feliz da vida nas viagens. Por volta dos seis anos de idade, orgulhosa por conhecer as letras, embora não soubesse o significado de muitas palavras, já as lia com facilidade. Foi quando me deparei com o “Fale com o motorista somente o indispensável”. Isso me custou, na época, horas a fio de inquietação. A cada vez que uma pessoa se dirigia ao motorista, eu me perguntava se aquele seria o tal “indispensável”. Imaginava ser essa uma função de muito valor, dado que somente ele poderia se dirigir ao condutor do veículo. Um senhor entrava pela frente e falava alguma coisa ao motorista, eu me perguntava: – Será esse o indispensável? Uma senhora o indagava e eu, mais uma vez, ficava intrigada. Os anos se passaram sem que eu soubesse, afinal, quem era essa figura tão ilustre e, infelizmente, desconhecida, o senhor ou a senhora indispensável. Quem dera tivéssemos sempre a curiosidade infantil, essa curiosidade das coisas simples, daquelas aparentemente sem valor, mas que poderiam deliciosamente nos fazer pensar e nos divertir de forma tão inocente.

Quem sou eu

Minha foto
Niterói, Rio de Janeiro, Brazil
No momento, sou uma citação do Mario Quintana: "A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

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