Escreve-se, repete-se, cria-se, cita-se. Nas palavras de Nietzsche, funciona mais ou menos assim: “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez”. Dessa forma é o Poucas e Tantas, um pouco de tudo, muitas coisas repetidas, outras inéditas (ou não tão inéditas), algumas curiosidades...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pratique meditação - O hábito diminui o estresse e melhora sua capacidade de relacionar com as pessoas

Quem pratica não abre mão. E, se você nunca experimentou, está na hora de aquietar a mente com alguns exercícios de meditação. "Meditação é um hábito milenar, cultivado em diversas culturas e religiões. Nos momentos de prática, o cérebro repousa e as ondas cerebrais diminuem", explica a psicóloga transpessoal Ana Maria Cabrera.

A frequência dos batimentos cardíacos também diminui e a respiração entra em sintonia com o restante do corpo, que reage mantendo-se mais calmo - o que não deve ser entendido como sonolento ou preguiçoso. O estado meditativo é caracterizado por uma atenção profunda, mas observadora. "São benefícios que ajudam a contornar os problemas no trabalho, em casa e, por que não dizer, os de ordem pessoal".

Meditando, você aumenta o seu poder de concentração e a capacidade de permanecer atento quando realiza alguma atividade. Consequentemente, suas tarefas no trabalho, por exemplo, vão ficar mais produtivas. Ainda surgem diferenças na compreensão do que dizem as outras pessoas, o que tende a melhorar dificuldades de relacionamento.

E o que é preciso para meditar? Existem muitas técnicas diferentes, que podem servir como incentivo para quem não sabe como começar e sente calafrios só de se imaginar quieto e em silêncio por alguns instantes. "Costumo dizer que um curso de meditação pode ser necessário, mas jamais obrigatório", afirma Ana Cabrera.

Aprenda técnicas de meditação

O primeiro passo é encontrar um lugar confortável (pode ser o sofá, uma cadeira estofada ou, simplesmente, uma almofada) e silencioso. "Aos poucos, o barulho externo e o movimento deixam de atrapalhar a sua concentração. Mas, inicialmente, a pequena quantidade de estímulos induz à quietude mental com mais facilidade", ensina a especialista.

No escuro, com luz baixa ou com uma luz fria (azul ou verde), vá afastando os pensamentos e tente deixar a mente vazia. Várias ideias vão insistir em chamar sua atenção, mas não discuta com elas. "Tente simplesmente observar e peça a elas para voltarem depois". Uma música suave, com sons da natureza ou composições clássicas, é recurso empregado por muitas pessoas para relaxar nas primeiras iniciativas.

Para tirar a atenção das idéias, uma dica é observar a sua respiração até que ela se torne automática. Inspire e respire lentamente por três vezes seguidas, tentando manter o corpo imóvel. Após cada série, faça uma inspiração profunda, solte o ar e recomece.

Programe-se para começar aos poucos (cinco minutos é o suficiente) e ir aumentando a duração da prática conforme ela vai se tornando natural. "Uma hora diária de prática, no horário da sua preferência, trazem mudanças que melhoram desde a sua autoestima até o convívio com as outras pessoas e a capacidade de enfrentar qualquer tipo de desavença", afirma a psicóloga.

E, antes de pensar em desistir, considere o que descobriu uma pesquisa feita pela Universidade de Otago, na Nova Zelândia. O estudo acompanhou por dois anos o progresso de 225 mulheres obesas ou com sobrepeso. O grupo que meditou durante dez semanas teve mais sucesso na perda de peso e emagreceu uma média de 2,5 quilos. As mulheres que meditavam diminuíam as causas do estresse e, por causa disso, acabavam comendo menos.


Fonte: yahoo.minhavida.com.br

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Escolha errado e seja infeliz

Comecei a pensar seriamente a respeito da minha saúde depois de um papo com meu amigo Flavio Migliaccio, verdadeiro sábio que costumo chamar de “ermitão”, e que me soprou as seguintes palavras:
– Se você um dia ficar doente, mas tiver a consciência de que sempre cuidou da sua saúde, não sofrerá pela culpa de ter causado mal a si mesma, ou de ter encurtado a sua vida.
Pouco tempo depois, encontrei outro sábio: o grande Helio Gracie, lutador genial que, aos 92 anos, conservava uma vitalidade impressionante no corpo e na mente. E ele me disse:
– Você não vai viver mais, se cuidar da sua saúde. Mas vai viver melhor e morrer melhor.
Migliaccio e Gracie mudaram a minha vida, e não só porque passei a valorizar mais o meu corpo. Fiquei pensando no que eles disseram e concluí que a “fórmula” pregada por eles se aplica a tudo. Ela tem a ver com todas as escolhas que fazemos.
Pense na “saúde” como algo bem mais amplo que simplesmente um estado físico: a satisfação, a alegria, a esperança, o bom-humor, a generosidade... o estado de espírito também faz parte da saúde, e justamente por isso adoecemos quando nos deixamos dominar pela tristeza, pelo desespero, pela irritação, pelo egoísmo.
É possível que alguém seja saudável se estiver infeliz?
É exigir demais do coração, que ele bata ressentimento, inveja, indiferença ou conformismo... pedir demais ao estômago, que dê cabo de infelicidade. Esperar demais da memória, que varra pra longe as nossas escolhas equivocadas.
O arrependimento é uma doença tanto quanto a úlcera. Por isso, é melhor pensar nas suas escolhas, estas sim, a verdadeira chave para a alegria ou para a tristeza: se me caso ou não com este homem; se aceito ou não este emprego; se tenho ou não este filho; se gasto ou não este dinheiro; se fumo ou não este cigarro; se entro ou não nesta briga; se digo o que penso ou me calo...
Na maioria das vezes que me vi em situações desagradáveis ou difíceis, tive discernimento para enxergar que fui eu mesma que me coloquei ali. Poderia ter agido de outra maneira, ter feito outra escolha, e o desfecho da novela teria sido diferente.
O mesmo acontece quando ouço “Fulano está numa pior...”; “Beltrano sofre tanto naquele casamento!”; “Cicrano está com a saúde por um fio”... “Filistrano perdeu o emprego”... e por aí vai.
Uma boa decisão para começar este 2011 que se aproxima é prestar bastante atenção nas escolhas – racionais, emotivas, mecânicas e inconscientes – que fazemos. Porque são elas que nos conduzem ao nosso futuro.
Feliz 2011 para todos nós!


Por Fernanda Dannemann

Fonte: http://www.jblog.com.br/almalavada.php

Quem sou eu

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Niterói, Rio de Janeiro, Brazil
No momento, sou uma citação do Mario Quintana: "A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

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